A Comissão do Meio Ambiente do Vale do Capão (CMA) surgiu em abril de 1995, no Vale do Capão, distrito de Caeté – Acú, município de Palmeiras, com o objetivo de atuar de forma ativa na defesa do meio ambiente, em virtude das grandes queimadas que ocorreram naquela época dentro do vale onde o distrito é localizado, às portas do principal atratívo turístico da região, o Parque Natural da Chapada Diamantina.

Composta no começo por 12 pessoas, a CMA foi dividida em quatro sub-comissões, devido à grande participação dos moradores do vale aos primeiros mutirões pela construição dos acerros e à necessidade de uma melhor administração dos trabalhos. Surgiram, assim, as comissões do fogo, da água, do lixo e do reflorestamento, cada equipe com um focalizador.

Importante foi a elaboração pela comissão do “Projeto Horto Vale Flora” para o PNMA 1 (Programa Nacional do Meio Ambiente), sendo aprovado, no entanto o recurso era repassado para a Prefeitura que, por inadempliência, impediu a execução. Pela falta de recursos e de tempo disponível de seus membros, o movimento infraqueceu e no final de 1998 somente um membro efetivo continuou a frente do horto.

A pesar desses acontecimentos, foram marcadas reuniões para a convocação de novos integrantes e no momento existe uma diretoria composta por cinco pessoas, uma equipe com 4 voluntários assíduos e outros esporádicos.

Varias atividades foram desenvolvidas por essa nova formação, como: mutirões para o reflorestamento de matas ciliares do rio Capão, da lagoa dos patos, reflorestamento na Comunidade agroecológica Campina, na Comunidade das Rodas, na RPPN do Boqueirão, na Pousada Rosa dos Ventos. Esses trabalhos foram inteiramente voluntário, confirmando o entusiasmo e o compromisso dos participantes.

A CMA é membro da Rede Socioambiental da Chapada Diamantina.

Entre 2004 e 2005 participou do “Projeto ReVegetar”, recomposição florestal das matas ciliares da bacia do rio Paraguaçú – região alta, com a produção de 25.000 mudas em parceria com a associação de moradores e amigos da Comunidade Campina e do GAP (Grupo Ambientalista de Palmeiras).